Horário de piada gratuita

Enquanto não censuram os blogs e eu sou menor de idade, ainda posso falar mal de quem eu quiser.


Estamos acostumados a assim que começa o horário eleitoral, desligarmos a TV. Eu era mais uma dentro dos milhares de brasileiros que faziam isso. Depois de tirar meu título de eleitor, comecei a assistir para ver se achava um candidato digno de voto. Mas, para que obrigar os canais abertos a passar essa vergonha?

Primeiramente, os políticos mais “influentes” sempre têm mais tempo, pois se aliam a milhões de pequenos partidos para ganhar uns segundos a mais.

Segundo, o que é aquilo nos partidos de esquerda? Pobres iludidos. Eles são sempre o que fazem mais sucesso, mas nunca chegam a mais de 2% dos votos. Inventam as melhores musicas de campanha, são cheios de bordões hilários e sempre fazem as coisas mais inusitadas.

Terceiro: por favor, não minta. O “povão” pode até acreditar em você. Mas, que feio. Um candidato dizer que já fez “medicina, direito e foi deputado por 8 anos. Mereço ser seu senador” isso é humanamente impossível.

Quarto: que mania que político tem de ser intimo da pessoa. “meus amigos”, “meus queridos”. Pior é quando junta os dois “meus queridos amigos!”

Quinto: assistindo três dias de horário eleitoral [mais do que suficiente] percebi que existem todas as profissões possíveis: engenheiro, medico, arquiteto, advogado, padre, pastor, professor... mas não tem a mais importante. Quantos candidatos que você conhece já fizeram ciências políticas? Não adianta ser “ficha limpa”. Se você está doente, procura o médico mais qualificado. Mas por que quando falamos em votar, não escolhemos também o mais capacitado?

A maioria esmagadora dos políticos acham realmente que os eleitores são burros e facilmente manipulados. O pior que eles estão certos. Enquanto nós elegermos pessoas que consideram a política um meio fácil de se ganhar dinheiro, seremos telespectadores desse "circo".

"Que rufem os tambores, o espetáculo vai começar!"



Esse texto foi escrito para a tag DE QUINZE EM QUINZE, do blog Depois dos quinze.

Com o passar do tempo

As pessoas grandes dizem que o tempo passa “voando”. Mas o tempo não passa rápido, ele é lento como sempre foi. Ele só começa a passar rápido se você começar a contá-lo.


Quando nós somos crianças não percebemos a velocidade em que o tempo passa, pois não nos preocupamos com isso. À medida que nós vamos crescendo, nos preocupando com as coisas ao nosso redor, o tempo vai começando a “acelerar”. Os anos passam correndo e você fica tão preocupado com datas e horários que acaba não aproveitando nada! No momento que você para um pouco pra pensar, vê que já se passaram décadas. Que você cresceu, que seu cabelo está começando a ficar mais claro, que sua pele não é mais a mesma. Que já se foi o tempo que você podia se abaixar sem reclamar de dor, que as escadas do seu prédio não cansavam tanto quanto agora... Nessas horas você para e diz: “nossa, eu perdi toda a minha juventude!”

Como nós podemos aproveitar mais o nosso tempo? Simples, devemos nos importar menos com a velocidade que ele passa, exatamente como as crianças!

Caminhos

"Não se orgulhe, nem se critique demais. Todas as suas escolhas têm 50% de chance de dar certo. Como as escolhas de todos os demais."



Nossa vida é feita de escolhas. Desde pequenos fomos treinados e condicionados a escolher sempre o melhor para a gente.

Nossos pais diziam, quando éramos crianças, “filho, o que você prefere: o boneco ou o jogo?”. Como natural de todo ser humano, somos indecisos e não respondemos. Daí, eles começam “escolha o que você mais gosta o que vai usar mais.” E você acaba escolhendo o que não queria.

À medida que crescemos, nossas escolhas vão subindo de nível. Quando você se depara com o vestibular, começa a se perguntar “qual curso eu escolho?” as dúvidas aumentam “Devo escolher tal empresa?”, ou “devo morar em qual cidade?”

O que faze quando Tico e Teco não entram num consenso? De vez em quando é legal deixar os dois discutindo sozinhos e aceitar o palpite de um órgão muscular oco que bombeia sangue pro seu corpo. Eu sei que isso é completamente ilógico, mas na maioria esmagadora das vezes que você segue seu coração, você se dá bem.

Às vezes, fazer as coisas menos racionais dá mais certo do que se você ficar medindo tudo meticulosamente. Garanto que em certos casos é melhor se lançar na aventura do “novo” do que ficar remoendo o “e se”. Porque se a aventura não der certo, você pode apenas deixar para lá, mas com o “e se” você vai ficar se martirizando por um bom tempo.

Como se faz uma receita para intolerância e injustiça?

"Pegue duas medidas de estupidez
Junte trinta e quatro partes de mentira
Coloque tudo numa forma
Untada previamente
Com promessas não cumpridas
Adicione a seguir o ódio e a inveja
As dez colheres cheias de burrice
Mexa tudo e misture bem
E não se esqueça: antes de levar ao forno
Temperar com essência de espirito de porco,
Duas xícaras de indiferença
E um tablete e meio de preguiça"




Música: Os anjos - Legião Urbana