segunda-feira, 31 de maio de 2010

"Sim, eu sinto a sua falta também, muito."

Saudade. Um clima nostálgico que surge no ar. Aquele cheiro do tempo passado, misturado com o perfume de alguém que você não assume que sente falta, mas que está lá, no fundo da sua recordação. Um tempo feliz, em que nada era tão complicado e vocês eram até amigos.

Mas agora esse tempo acabou. A vida não é mais como era antigamente, você mudou, as pessoas ficaram distantes. A saudade se transforma em uma pitada de dor, um punhado de passado. É só misturar com água.

Saudade é um sentimento companheiro e cruel. Sempre está lá, adormecida no seu peito e você até pensa que é feliz, mas, de uma hora para a outra, ela aparece e te machuca com uma intensidade cada vez pior.

Depois de um tempo você se acostuma com a dor. A dor da falta, da perda, da despedida. A dor que não era para ser sentida, mas está lá sempre te cutucando e lembrando que existe.

Saudade de um tempo que foi e não volta. Do que poderia ter sido e não foi. Do que jamais será. Saudade que agora eu só posso matar em sonhos...

sábado, 22 de maio de 2010

"Eu sei que é pra sempre enquanto durar..."

Um pequeno pensamento que eu tive hoje e queria registrar isso... As pessoas precisam relembrar do sentido da verdadeira amizade...


Amigo não é aquele que a gente precisa ficar provando que gosta de 5 em 5 minutos ou que a gente tem que conviver todo dia 24 horas por dia. Amigo é aquele que pode até passar um tempo sem se ver, mas que você sabe que sempre vai poder contar com ele.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Lembranças

Toda nossa vida é feita de memórias. Nós somos como colchas de retalhos: cada momento da nossa vida é uma estampa de um tipo diferente que nunca mais se repete, por mais parecido que ela seja com as demais. E para costurarmos essa colcha, às vezes nos furamos, às vezes furamos outras pessoas ao nosso redor; Às vezes a linha acaba e nós temos que começar com outra linha diferente.

Costurar a vida, assim como uma grande colcha, não é fácil. Temos que estar preparados para tudo. Perdas de pessoas importantes, distanciar-se de amigos queridos, perder um grande amor. Temos que nos preparar para ganharmos muitas coisas também: Novos amigos, novas escolas, novos membros da família, novas paixões. Assim como na vida, chega um momento que estamos no ponto alto da costura e queremos desistir. Mas sempre tem uma pessoa que está ao seu lado, incentivando você a não parar nunca.

Ao chegar ao fim da colcha, você olha para trás e vê quantos retalhos você já juntou. O velho com o moderno, o brega com o refinado, tudo faz um mix que no final dá sua colcha. Aquela que ninguém mais tem igual. Aquela só sua que você tem orgulho de ter tido ela e às vezes olha querendo mudar uma coisinha aqui outra ali, mas que não a trocaria por nada nesse mundo.

E ai? Como está a sua colcha de retalhos?

quinta-feira, 13 de maio de 2010

“Odiei as palavras e as amei, e espero tê-las usado direito...”

As palavras podem ser pequenas ou grandes, carregadas de sentimentos bons ou ruins. Às vezes elas fogem da nossa cabeça, ficam na ponta da língua e não saem. Algumas vezes elas surgem na hora que você menos espera e sempre te colocam em apuros.

Palavras. São coisinhas espertas que tem um poder enorme nas letras e na forma que são ditas ou escritas. As palavras escritas se fixam no papel e se tornam mais difíceis de serem esquecidas; as palavras faladas às vezes saem de uma hora pra outra e sem querer, se tornam vulgares e sem sentido. Palavras escritas são pensadas; palavras faladas são expressas...

Podemos errar com uma palavra dita numa hora inconveniente, mas também podemos amar escutar a palavra certa no momento certo. O segredo é sempre deixar as palavras livres, pois elas [quase] sempre acertam o que fazem.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Cresça e apareça!

Como eu disse no início, esse blog não vai ser apenas para eu postar meus textos. Hoje eu decidi colocar uma música muito pouco conhecida de Renato Russo, mas que a letra traz muitos temas pra gente refletir...


O Reggae - Legião Urbana

Ainda me lembro aos três anos de idade
O meu primeiro contato com as grades
O meu primeiro dia na escola
Como eu senti vontade de ir embora
Fazia tudo que eles quisessem
Acreditava em tudo que eles me dissessem
Me pediram pra ter paciência
Falhei. Gritaram: - Cresça e apareça!


Cresci e apareci e não vi nada
Aprendi o que era certo com a pessoa errada
Assistia o jornal da TV
E aprendi a roubar pra vencer
Nada era como eu imaginava
Nem as pessoas que eu tanto amava

Mas e daí, se é mesmo assim
Vou ver se tiro o melhor pra mim.

Me ajuda se eu quiser, me faz o que eu pedir
Não faz o que eu fizer
Mas não me deixe aqui
Ninguém me perguntou se eu estava pronto
E eu fiquei completamente tonto
Procurando descobrir a verdade
Nos meios das mentiras da cidade

Tentava ver o que existia de errado
Quantas crianças Deus já tinha matado.

Beberam o meu sangue e não me deixam viver
Têm o meu destino pronto e não me deixam escolher
Vêm falar de liberdade pra depois me prender
Pedem identidade pra depois me bater
Tiram todas as minhas armas
Como posso me defender?

Vocês venceram essa batalha
Quanto à guerra, vamos ver.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

“Eu te amo” virou clichê – a razão

É bem possível que a matemática prove que o amor é algo tão complexo como contar até infinito, que a química comprove que a fórmula do amor é igual à Y³ +√x . K, onde K é a constante mais inconstante que nem o maior cientista conseguiu descobrir sua função; talvez a física explique porque para toda ação nem sempre existe uma reação esperada e a biologia comprove que a aparência conta muito para a aproximação de duas pessoas, mas que algumas espécies raras consigam achar um par tão exótico quanto eles próprios; a gramática é até capaz de inventar novas palavras para definir as novas sensações criadas por esse tal de amor; a geografia pode dizer que o coração tem uma área de difícil acesso, cheia de falhas e dobramentos e a história pode até entrar em contradição quando se tratar da origem desse sentimento, mas de uma coisa eu tenho certeza: todos nós já sentimos essa coisa chamada “amor”.

terça-feira, 4 de maio de 2010

“Eu te amo” virou clichê!

“Eu te amo”. Às vezes fico me perguntando como uma frase tão bonita pode ser tão trágica para certas pessoas. Certo dia estava pensando cá com meus botões, em quantas pessoas no mundo amam alguém... Mas amam mesmo! De ligar todo dia, de mandar flores em datas especiais, de ser capaz de fazer uma loucura por essa pessoa. Outras vezes fico pensando que isso não é amar, pois certas pessoas que eu conheço fazem isso e não amam de verdade. Algumas pessoas são enganadas por quem elas julgam de “par perfeito”. Tem ora que eu acredito em amor a primeira vista. Tem hora que eu acho que isso é só uma história para um galinha qualquer dar uma cantada na garota e ela cair (ou não, ainda restam mulheres inteligentes nesse mundo!)

Amor... Não é a toa que dizem que é tão difícil definir esse sentimento. É tão difícil que com 21 séculos de existência ninguém deu uma definição certa sobre o que é o amor. Mas eu posso dizer a minha opinião sobre o assunto:

- Para mim, o amor e uma “coisa” que qualquer idiota diz que tem e diz que sente. Mas eu acho que o amor é algo mais que apenas um sentimento. É olhar para uma pessoa marcada pela sociedade como “feia” e achá-la a pessoa mais linda do universo. É acordar rindo de manhã, mesmo estando atrasada para a escola. É dormir e saber que vai sonhar com a pessoa mais especial do mundo...

Mas, às vezes, para mim nada disso faz sentido.

sábado, 1 de maio de 2010

O começo de tudo...

Bem, detesto começar as coisas... Mas tudo bem, vamos lá. Comecei a escrever meio que do nada (na verdade odiava escrever, achava que não tinha “o dom”). Um belo dia de aula uma professora passou na minha sala oferecendo aulas de “oficinas de redação” pra quem gostasse de escrever ou para quem tivesse dificuldades. Isso foi em alguma manhã de 2007. Claro que eu fui pensando em superar minha dificuldade em escrever. Quando saiu meu primeiro texto, a professora me elogiou demais. Isso me inspirou a escrever algumas historias perdidas por ai. A inspiração vinha do que eu quisesse: da janela da cozinha, dos banhos (amo pensar em historias enquanto eu tomo banho, pena que metade delas ficam apenas entre as paredes do banheiro), de um dia no shopping, do que vier. Quando você for lendo este blog, você pode perguntar: mas porque ela quase não escreve historias? A resposta é simples: não gosto. Não gosto do fato de escrever redações onde temos que acabar em 25 linhas. A vida de uma pessoa não se resume em 25 linhas.

Espero que gostem do meu pseudo-livro (até então).

(14 de janeiro de 2009)