segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Privacidade ou segurança acima de tudo?

O mundo é controlado pelas máquinas e por quem tem o domínio sobre elas. Câmaras de vídeo estão espalhadas por bancos, edifícios, lojas, estacionamentos e até nas ruas. Hoje, tudo que o cidadão comum faz é monitorado e nem sempre se sabe onde essa informação vai parar.

As pessoas podem não perceber, mas chegou-se a um ponto onde ser filmado 24h por dia é normal. Todos os passos estão sendo vigiados. Com o pretexto de proteger os cidadãos, o governo implanta mais tecnologia para extrair cada vez mais informações sobre um indivíduo. Já as empresas se aproveitam desse recurso para criar o perfil do seu cliente e assim conseguir mais lucros no seu negócio.

Por outro lado, não se pode negar que a falta de privacidade é uma grande aliada. Por causa dela, vários crimes que antes eram impunes por falta de testemunhas, hoje podem ser provados por imagens de algum circuito de segurança. Transações ilegais podem ser descobertas pela polícia vasculhando o telefone ou o computador dos suspeitos, ou mesmo quebrando-lhes o sigilo bancário.

Segurança com privacidade está virando quase um paradoxo. O aumento de uma implica certa restrição à outra. O que deve ser feito é achar o equilíbrio entre ambas e ter cuidado para que o excessivo apego à privacidade não restrinja o ser humano do direito à liberdade.

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Esse é um texto da série "redações de colégio". São redações minhas que fiz para estudar pro vestibular. É uma proposta diferente pro blog! Quem gostar [ou não] pode deixar um recado nos comentários; dependendo da repercussão, eu posto outros! :]

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